“Quando eu digo que deixei de te amar, é porque eu te amo. Quando eu digo que não quero mais você, é porque eu te quero.” Se você é brasileiro, apenas esse trecho com certeza toca uma campainha na sua cabeça, não é mesmo? Nesse artigo, vamos falar da origem do sertanejo romântico, e de como ele se adaptou para nos trazer as canções mais tradicionais do gênero.
A fase romântica da música sertaneja teve início no final de 1970. Isso ocorreu com a introdução da guitarra elétrica e novos instrumentos europeus que deixavam a música “mais jovem”. Assim, várias duplas e compositores se juntaram a essa nova fase de um gênero já muito tradicional em nosso país. Essa inspiração de rejuvenescer a música e trazer seus temas aos grandes centros urbanos foi o que tornou o sertanejo tão famoso e essencial até hoje!
Com essa mudança, além de ritmos mais embalados e temas sentimentais, o sertanejo também foi grandemente diversificado. Dessa forma, shows com grandes orquestras, bandas de rock e influências de outros gêneros no estilo ficaram em evidência. Isso ocorreu principalmente ao longo dos anos 80, que foi marcado pelos subgêneros do rock e músicas de discoteca.
Entre os artistas mais famosos do sertanejo romântico, estão Chitãozinho & Xororó, Zezé di Camargo & Luciano, Leandro & Leonardo, João Paulo & Daniel, Trio Parada dura, Roberta Miranda, entre outros. Entre algumas músicas que representam o gênero, estão “Fio de cabelo”, “Pense em mim" e "Evidências".
Com o tempo, o sertanejo romântico evoluiu para o que hoje chamamos de Sertanejo Universitário, trazendo novos sucessos. Dentre esses sucessos, podemos citar Marília Mendonça, César Menotti & Fabiano, Maiara & Maraísa, Zé Neto & Fabiano, Luan Santana, Hugo & Guilherme, Bruno & Marrone e muitos mais. Apesar de toda essa evolução, o sertanejo romântico ainda continua forte em sua simplicidade dos anos 70 e movendo legiões de fãs!